sexta-feira, 22 de abril de 2016

# animação # beleza

O que eu aprendi com Zootopia


Hoje, eu finalmente fui ao cinema assistir “Zootopia - Essa cidade é o bicho”. Desde que saíram os trailers, fiquei com muita vontade de ver o que a Disney ia fazer e, olha, não me decepcionei. Antes de ver o filme, eu tinha escutado alguns comentários de que essa animação era melhor que “Divertida Mente”. Sou uma que partilha dessa opinião. Você vai descobrir o porquê. 
Depois de finalmente encontrar tempo para ir ao cinema, corri para o shopping logo depois do almoço para ver o filme. A sala não tinha muita gente e eu já estava ansiosa para a sessão começar. Já inicio aqui elogiando a animação que ficou muito bem feita, principalmente quando Judy está andando de trem e a chuva cai no vidro. Também ficou muito bonito os pelos dos animais.

Zootopia conta a história de uma coelha chamada Judy Hopps. Ela sonha em ser policial. O problema é que nunca existiu um policial coelho e rola um grande preconceito da sociedade em relação a animais fofos, como coelhinhos, trabalharem como, digamos, policiais. Após se formar na academia de polícia, Judy vai para Zootopia, a cidade em que você pode ser o que quiser. Para sua grande decepção, ela é escolhida para trabalhar como guarda de trânsito. Felizmente, o destino conspira a seu favor e ela tem 48 horas para resolver um caso, senão ela será demitida. A celhinha conta com a ajuda de Nick Wilde, um raposo malandro. Ele e Judy correm contra o tempo e, apesar de inimigos naturais, uma amizade (que parecia improvável) surge entre os dois.
O filme aborda temas como preconceito, superação e luta pelos sonhos e amizade. Gostei muito de como os roteiristas conduziram a história e como eles transmitiram a mensagem. A Disney realmente acertou com a mensagem do combate ao preconceito, conseguiu repassar um ideal de amizade e de que você pode fazer tudo o que você sonhar, para isso basta se esforçar. Algumas cenas do filme possuem diálogos que nos fazem pensar em como agimos. Nos faz pensar como seres humanos e entender que não podemos voltar a agir como selvagens. 
A amizade entre Nick e Judy flui de maneira natural e divertida, assim como a quebra de paradigmas. Os dubladores brasileiros responsáveis por dar voz a esses personagens foram Mônica Iozzi (Judy Hopps) e Rodrigo Lombardi (Nick Wilde). Apesar de gostar muito da Mônica, a Judy ficou bem legal, mas quem roubou a cena foi o Rodrigo Lombardi que conseguiu, de fato, se tornar uma raposa. Essa não é a primeira dublagem de Lombardi e apesar de seu outro personagem (Naveen de “A Princesa e o Sapo”) ser também um malandro, ele conseguiu dar um tom diferente para Nick.
Por ser da Disney, é óbvio que o filme está repleto de piadas. A minha favorita foi inspirada em “O Poderoso Chefão” e eu não conseguia parar de rir dentro do cinema. Todas as cenas que envolviam o Don me matavam de rir. Também tiveram outras piadas tão divertidas quanto. Assim como todo filme Disney é cheio de piadas, também é cheio de emoções. Algumas cenas nos fazem refletir, como disse anteriormente, mas algumas são de tocar o coração, principalmente as entre Judy e Nick.

Para finalizar, não podia deixar de comentar alguns easter eggs do filme. Primeiro, a playlist no iPod de Judy. Se você prestar atenção, alguns dos nomes na playlist são referências a artistas reais, como, por exemplo: Fur Fighters, que na verdade é o Foo Fighters, Kanine West é o Kanye West, Catty Perry é Katy Perry e muitos outros. Outro detalhe é que Judy é a primeira personagem em um filme de animação que usa os fones de ouvido no lugar certo, como você pode ver na imagem abaixo. Muitos outros easter eggs estão presentes no filme, como referências a outros filmes, cartazes com piadas sobre marcas reais... E o resto você mesmo confere no longa.
E se você gostou da recomendação dessa semana, não se esqueça de comentar o que acha e compartilhar com os amigos. 
Alguns nomes da playlist no iPod de Judy são referências a artistas reais
Judy é a primeira personagem em um filme de animação que usa os fones de ouvido no lugar certo

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